Enoque
Nova tradução do livro de Enoque, com estudo comparativo de traduções. O livro de Enoque detalha a parte do Gênesis sobre gigantes e o dilúvio. O seu conteúdo é mencionado no Novo Testamento pela epístola/carta de Judas e, apesar de ter ficado fora do corpus bíblico adotado no Ocidente, há cerca de 2000 anos faz parte da Bíblia etíope. Os judeus acreditavam que o livro era autêntico até aproximadamente o ano 200. Perdido durante séculos, o manuscrito do livro de Enoque foi reencontrado e levado para o Ocidente no século XVIII. Desde então várias traduções foram publicadas. As traduções do livro de Enoque publicadas no Brasil costumam conter imperfeições e/ou foram feitas com base em traduções que não são mais consideradas o padrão e tampouco são aceitas pela comunidade científica. Esta nova tradução leva em consideração as principais traduções brasileiras e estrangeiras incluindo as inglesas, alemães, italianas, francesas e espanholas, além usar expressões da tradução do especialista J. Milik de sua tradução dos manuscritos do Mar Morto encontrados no século XX, e compara discrepâncias entre os manuscritos originais escritos em etíope e grego. Por esse estudo comparativo de várias traduções, esta tradução do Livro de Enoque talvez seja a mais séria já feita e publicada no Brasil. Além da tradução, a obra possui uma ampla introdução abordando o aspecto histórico da obra e a importância de Enoque ao longo dos séculos, principalmente para cristãos e judeus.